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A sustentabilidade e a adoção de práticas de proteção ambiental estão ganhando cada vez mais espaço no mercado. E, nesse cenário, organizações de diferentes portes estão envolvidas em questões como ESG e uso de energia limpa, atendendo às demandas de um mercado cada vez mais verde.
Na Randoncorp, acreditamos que construir o amanhã significa tomar decisões que impactam positivamente o planeta, as pessoas e os negócios. Por isso, investimos em energia renovável, mostrando esse compromisso com iniciativas concretas que já geram impacto positivo.
Neste conteúdo, você vai entender o que é uma usina solar, como ela funciona, quais são os tipos existentes e conhecer de perto as iniciativas da Randoncorp nesse cenário. Boa leitura!
A usina solar consiste em um grande parque gerador de energia elétrica. Por meio da instalação de placas fotovoltaicas e outras tecnologias, o objetivo é transformar luz do sol em eletricidade, enviando energia para centros urbanos por meio de linhas de transmissão.
No Brasil, a energia gerada é injetada e distribuída por meio do Sistema Interligado Nacional (SIN). Embora boa parte da energia produzida ainda seja oriunda de usinas hidrelétricas, a utilização de usinas solares está crescendo no país, e esse movimento de crescimento está atrelado aos prejuízos trazidos pela geração de energia solar.
Apesar de muitas usinas solares serem construídas em terra firme, há também projetos flutuantes, especialmente em lagos e reservatórios. Em geral, as estruturas de fixação são estáticas, mas existem sistemas chamados rastreadores que alternam a posição dos painéis conforme a posição do sol, ampliando a captação da luz em diferentes horários do dia.
A usina solar funciona por meio de painéis solares que produzem eletricidade. A energia do sol passa por um inversor solar, que realiza a conversão da energia em corrente elétrica. Então, ela é transmitida por redes de transmissão, sendo distribuída para o usuário final.
Os painéis solares produzem energia elétrica em corrente contínua (CC). Desta forma, é necessário recorrer a um inversor solar para a conversão de energia em corrente alternada — padrão nacional.
A energia solar, captada pelos painéis fotovoltaicos, inicia sua jornada em trecho relativamente baixo, geralmente de até 380 Volts. Para que essa energia possa ser transmitida por longas distâncias em linhas de alta tensão, é necessário um aumento específico na tensão.
É aí que entram em cena os transformadores, dispositivos que elevam a tensão da energia solar para níveis compatíveis com a transmissão em alta tensão, que podem ser de 13.800, 69.000, 138.000 e até a mesma barreira de 230.000 Volts.
Ao aumentar a tensão, os transformadores permitem que a energia solar percorra longas distâncias com perdas mínimas, otimizando a eficiência do sistema e garantindo que a energia gerada pelos painéis fotovoltaicos chegue aos consumidores com o máximo de potencial.
Existem dois tipos principais de usinas solares, que se diferenciam no que diz respeito à tecnologia aplicada e ao processo de transformação de luz em energia elétrica: as usinas fotovoltaicas e as usinas heliotérmicas ou termossolares.
As usinas solares fotovoltaicas são as mais comuns e utilizam o processo direto de conversão de radiação solar em eletricidade. Essa geração é feita por meio de placas solares (módulos fotovoltaicos).
As usinas heliotérmicas ou termossolares , por sua vez, utilizam um processo que transforma água em vapor, movimentando turbinas elétricas.
Nessas usinas, os coletores, que consistem em milhares de placas de espelhos, captam os raios solares e os direcionam para um mesmo ponto, onde se encontra um recipiente com um líquido.
O calor concentrado dos raios transforma o líquido em vapor, e esse vapor alimenta as turbinas e os geradores que produzem a energia elétrica.
Diferentemente dos sistemas fotovoltaicos, a tecnologia heliotérmica se restringe a grandes projetos centralizados, devido à complexidade na construção e operação.
Segundo a ANEEL, em agosto de 2023, a energia solar já representava mais de 5% da matriz elétrica nacional, com 10,4 GW instalados. Algumas das principais usinas em operação no Brasil são:
Esse crescimento é acompanhado por projetos de menor escala, como as iniciativas privadas de empresas comprometidas com a transição energética.
Na Randoncorp, acreditamos que o futuro não é fronteira: é oportunidade. Por isso, temos investido em soluções sustentáveis que integram inovação e responsabilidade ambiental.
Em 2023, inauguramos uma usina fotovoltaica no Centro Tecnológico Randon (CTR), em Farroupilha (RS), composta por cerca de 2,4 mil painéis solares. A capacidade instalada é de 1,3MWp, e a energia gerada abastece parte das nossas unidades industriais, reduzindo a dependência de fontes não renováveis.
Outra iniciativa é o projeto Randon Solar, que leva a tecnologia de captação solar para veículos, com painéis instalados na parte externa do baú. Essa energia é utilizada para refrigerar o interior do compartimento de carga, dispensando o uso de combustível.
Uma usina solar tem vida útil média de 25 a 30 anos, com manutenção adequada.
Sim, embora com menor eficiência. Os painéis captam luz difusa mesmo em dias nublados.
O payback varia entre 4 a 8 anos, dependendo do porte e localização da instalação.
Sim, após o período de fabricação e instalação, a energia solar tem impacto ambiental mínimo e não gera emissões.
Segundo a Absolar, é a fonte com menor custo por MWh no Brasil desde 2019.
A energia renovável é apenas uma das formas como estamos construindo um futuro mais sustentável.
Para conhecer todas as nossas iniciativas ESG, práticas ambientais e impactos positivos que geramos, confira nosso Relatório de Sustentabilidade 2024. Nele, detalhamos como seguimos avançando rumo a um futuro mais responsável, com ações concretas e investimentos que beneficiam o planeta, as pessoas e os negócios.